Unicamp encerra nesta segunda-feira (21) o prazo para pedidos de isenção na taxa de inscrição do vestibular 2019. Eles devem ser realizados até 23h59 na página da comissão organizadora do exame (Comvest) e a universidade também exige envio de documentos previstos em edital.
O valor não foi confirmado pela universidade, mas o coordenador executivo da Comvest, José Alves de Freitas Neto, prevê alta de até R$ 5em virtude de despesas com a implementação do vestibular indígena, e por causa da inflação acumulada no período. Na edição 2018, a taxa estava em R$ 165.
Ao todo, três modalidades serão contempladas para concessão do benefício:
Entre os pré-requisitos estabelecidos pela Unicamp estão:
De acordo com a Comvest, serão oferecidas 6,6 mil isenções na primeira modalidade; 100 na segunda e número ilimitado na terceira. A lista de contemplados será divulgada em 23 de julho.
Na edição 2018, a universidade estadual concedeu 8,6 mil benefícios, alta de 15,6% no comparativo com estatísticas do ano anterior. Com isso, ela registrou recorde no total de inscritos e crescimento de 38% na quantidade de matriculados com renda familiar de até dois salários.
As inscrições para o vestibular 2019 devem ser feitas de 1º a 31 de agosto, por meio de formulário online. A 1ª fase será em 18 de novembro, e a 2ª entre 13 e 15 de janeiro. Confira calendário.
Ao todo, são oferecidas pela Unicamp 3,3 mil vagas em 70 cursos de graduação.
Quem for beneficiado, segundo a instituição, receberá um comunicado a partir de 23 de julho, exclusivamente via correio eletrônico. A universidade ressalta que a isenção não representa inscrição automática no vestibular 2019 – a ser feita posteriormente com uso de um código.
Vista aérea do campus da Unicamp em Barão Geraldo (Foto: Antoninho Perri/ Ascom/ Unicamp)
A Unicamp registrou diminuição de estudantes da rede pública aprovados no vestibular 2018 e ficou abaixo da meta de receber 50% dos ingressantes nesta classificação, segundo a Comvest. Por outro lado, houve recorde de matriculados autodeclarados pretos, pardos e indígenas.
Para alcançar este objetivo – por curso e turno – e buscar índice de 37,5% de autodeclarados pretos, pardos e indígenas, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Unicamp implementará, a partir desta edição, cotas étnico-raciais e outras mudanças, como a criação de um vestibular indígena e vagas extras para destaques em olimpíadas. Veja alterações.
De acordo com site da Unicamp, atualmente há 34,6 mil alunos matriculados nos cursos de graduação e pós oferecidos nos campi de Campinas (SP), Limeira (SP) e Piracicaba (SP).
Fonte: G1.